Muitas vezes ouvimos as pessoas dizer que não comem de forma mais saudável porque não têm tempo! A sério?! Acho que essa desculpa é mesmo uma desculpa! Senão vejamos! Saltear uns legumes é mais rápido do que fazer um arroz! Fazer uma salada de verduras e legumes é mais rápido do que fazer uma salada de massa! Fazer batata cozida é mais rápido do que fazer batatas fritas! Portanto não há necessidade nenhuma de comer mal! Tudo é uma questão de hábito! Ter motivação e força de vontade é o ponto número um! Se não estivermos para aí virados claro que tudo parecerá demasiado aborrecido, trabalhoso e insatisfatório! Se nos sentarmos à mesa já com aquele pensamento negativo "eh, lá vou eu comer salada outra vez", a refeição não vai saber bem! Devemos encarar aquele prato de comida saudável como algo bom e saboroso e que nos faz bem! Porque há coisas que muitas vezes pensamos que não gostamos porque nunca nos esforçámos realmente por gostar! Dou-vos um exemplo! Há uns anos comi brócolos e detestei! Passei anos a convencer-me que detestava brócolos! Só que certo dia na maternidade quando me trouxeram o jantar, havia brócolos com batata cozida para acompanhar o peixe! Podia ter posto os brócolos de parte mas achei que ficava mal devolver o prato com comida que depois ia acabar no lixo! E não é que gostei dos brócolos?! Quando vim para casa fiz e percebi que continuava a gostar! E cheguei à conclusão que não gostava por dois motivos. Primeiro porque me tinha convencido disso e segundo porque nunca tinha comido brócolos cozinhados de forma perfeita! E o mesmo aconteceu com a beringela! Usava só em sopa porque não conseguia gostar dela cozinhada! Mas comecei a fazê-la de várias maneiras e hoje adoro! O abacate é outro desses exemplos! Detestava, mas aos poucos fui aprendendo a gostar! E é assim!
Há ainda aquele estigma (felizmente cada vez menos) de que a alimentação saudável é aborrecida, pouco saborosa, e cara. Aborrecida e pouco saborosa só é se nós quisermos. Cara, é subjectivo. Há realmente alimentos saudáveis que são caros. As farinhas e os açúcares alternativos são um exemplo. Mas também não vamos estar a consumir farinha e açúcar todos os dias. Por isso com um bocadinho de ginástica financeira é possível ter orçamento para tudo. O primeiro passo para isso é deixar de comprar porcarias. Se formos ao supermercado com uma lista bem elaborada, se não cairmos na tentação de trazer porcarias ou produtos processados, estaremos a reduzir na conta e a ganhar uns euros extra para gastar noutros produtos alternativos. Além do mais, ninguém está a dizer que temos de deixar de comer aquilo que gostamos. Ser saudável não significa comer coisas estranhas. Eu sei que a malta do saudável às vezes é um pouco radical e come coisas esquisitas, mas não tem de ser assim. Muito pelo contrário, podemos continuar a comer de tudo, só temos de tentar tornar as receitas um pouco mais saudáveis. Basta para isso fazer algumas substituições, eliminar isto, reduzir aquilo e já está! Para se ser saudável não é preciso ser-se vegano, vegetariano, ou mudar para qualquer outro regime alimentar. A pessoa poderá fazê-lo se assim o entender, ou se por uma questão de saúde for mais adequado. Mas não tem necessariamente de acontecer. Eu defendo que uma alimentação saudável é comer de tudo, com equilíbrio. É saber fazer escolhas sensatas e adequadas. Ser saudável é também praticar algum exercício físico, nem que seja apenas uma simples caminhada. Isso ajudará a manter o corpo e a mente sãos.
Há ainda outros assuntos que gostaria de abordar, mas o post já vai longo por isso fica para outra oportunidade! Hoje não vos trouxe uma receita, porque acho que de vez em quando há que abordar certos temas, mas continuem desse lado pois estão por vir receitas que não vão querer perder!
Há ainda aquele estigma (felizmente cada vez menos) de que a alimentação saudável é aborrecida, pouco saborosa, e cara. Aborrecida e pouco saborosa só é se nós quisermos. Cara, é subjectivo. Há realmente alimentos saudáveis que são caros. As farinhas e os açúcares alternativos são um exemplo. Mas também não vamos estar a consumir farinha e açúcar todos os dias. Por isso com um bocadinho de ginástica financeira é possível ter orçamento para tudo. O primeiro passo para isso é deixar de comprar porcarias. Se formos ao supermercado com uma lista bem elaborada, se não cairmos na tentação de trazer porcarias ou produtos processados, estaremos a reduzir na conta e a ganhar uns euros extra para gastar noutros produtos alternativos. Além do mais, ninguém está a dizer que temos de deixar de comer aquilo que gostamos. Ser saudável não significa comer coisas estranhas. Eu sei que a malta do saudável às vezes é um pouco radical e come coisas esquisitas, mas não tem de ser assim. Muito pelo contrário, podemos continuar a comer de tudo, só temos de tentar tornar as receitas um pouco mais saudáveis. Basta para isso fazer algumas substituições, eliminar isto, reduzir aquilo e já está! Para se ser saudável não é preciso ser-se vegano, vegetariano, ou mudar para qualquer outro regime alimentar. A pessoa poderá fazê-lo se assim o entender, ou se por uma questão de saúde for mais adequado. Mas não tem necessariamente de acontecer. Eu defendo que uma alimentação saudável é comer de tudo, com equilíbrio. É saber fazer escolhas sensatas e adequadas. Ser saudável é também praticar algum exercício físico, nem que seja apenas uma simples caminhada. Isso ajudará a manter o corpo e a mente sãos.
Há ainda outros assuntos que gostaria de abordar, mas o post já vai longo por isso fica para outra oportunidade! Hoje não vos trouxe uma receita, porque acho que de vez em quando há que abordar certos temas, mas continuem desse lado pois estão por vir receitas que não vão querer perder!
Ainda à dias falava disso, do que é comer saudável e dos extremismos que andam por aí. Concordo contigo, comer de forma saudável é ter equilíbrio e variar. Cá por casa comemos de tudo (fora eu que não consumo leite ou derivados mas porque sou intolerante) desde de que forma moderada. Faço por exemplo questão que comamos o mais possível de alimentos "da terra" ou com o menor numero possível de conservantes e aditivos, mas se um dia ou outro comermos, não vem mal nenhum ao mundo! Haja bom senso!
ResponderEliminarBeijinho
Joana
Sem dúvida! Vejo muita gente a excluir alimentos só porque contém glutén ou lactose, quando nem são intolerantes. Quando se é intolerante, é uma coisa. Quando não se é acho que não faz sentido eliminar por completo. Concordo que se deva reduzir, mas eliminar não. E vejo muitos pais fazerem isso com os bebés. Eu não sou especialista, mas creio que poderá ter implicações no futuro pois como não lhes é dado esse tipo de alimentos, um dia mais tarde que os comam o organismo pode não saber digeri-los fazendo com que se tornem intolerantes, quando não o era. Ninguém está a dizer para encherem os miúdos de glúten e lactose, simplesmente acho que não deviam ser tão radicais. Mas cada um sabe de si. É como tu dizes, haja bom senso! beijinhos
EliminarAdorei este post! As tuas palavras reflectem perfeitamente bem o que penso sobre alimentação saudável!
ResponderEliminarVou ficar atenta às receitas ;)
Beijinhos
www.petiscana.com
Creio que se passou do 8 ao 80. Primeiro eram muito poucas as pessoas que se preocupavam com a alimentação saudável, hoje acho que muitas até exageram. É certo que se deve dar ao organismo aquilo que lhe faz bem, mas acho importante também que se lhe dê um pouco de tudo para que não crie resistências nem intolerâncias. Não há necessidade de extremismos! beijinhos
EliminarPois não podia concordar mais contigo! Acho que hoje em dia se vê muito radicalismo, eu cá tambémm acho que deve é haver equilibrio. Aqui por casa tenho tentado que se vá comendo melhor, mas se de vez em quando isso não acontecer não vem mal ao mundo por isso! Tem de se ter calma e bom senso, pois acredito que isso também é ser saudável.
ResponderEliminarBeijinhos Ana
Como pianista que sou gosto de tocar as teclas todas do piano, comer um pouco de tudo um pouco! beijinhos
EliminarTotalmente de acordo!!!
ResponderEliminarCá em comemos de tudo um pouco com moderação, umas vezes mais saudáveis do que outras mas isto porque somos lambareiros!!
Beijinhos.
http://www.opecadomoraemcasa.eu/
Não tem mal nenhum cometer um pecado! Desde que não seja a regra! Há espaço para tudo! Beijinhos
EliminarLi com muito interesse este teu depoimento. Não é fácil mudarmos de hábitos, mas concordo contigo: preparar uma salada ou uns legumes salteados é muito mais rápido do que cozinhar massa ou outra coisa qualquer. Tenho estado em regime e estou na fase da "desintoxicação". Todos os dias como salada ao almoço e ao jantar em vez de hidratos de carbono ( por enquanto).A verdade é que demoro agora muito menos tempo na cozinha.
ResponderEliminarBjn
Márcia
De vez em quando faz bem fazer uns dias de desintoxicação. Eu costumo fazer depois de épocas de excessos como o Natal, por exemplo. Embora sejam períodos curtos porque o nosso organismo também precisa de hidratos senão ficamos sem energia, para além de que é nos hidratos que se vai buscar uma grande percentagem de fibras. Geralmente à noite como sopa, ou salada como foi hoje o caso. Durante a noite o corpo está em stand by, gasta pouca energia por isso não há necessidade de comer refeições pesadas ou hidratos. Para além de que depois sentimos o estômago pesado e ficamos mais inchados. Comidas leves à noite é mesmo o melhor. Geralmente ingiro os hidratos ao pequeno-almoço e ao almoço. Beijinhos
EliminarTens toda a razão no que dizes. :) Temos que comer de forma saudável mas sem extremismos. Hoje em dia vejo muitos pais que privam os filhos de certos alimentos, como é o leite de vaca. Não sei se é o mais correcto pois não tenho filhos, mas se eles nunca ingerirem esse alimento no futuro não serão capazes de o digerir, digo eu.
ResponderEliminarEu ultimamente ando com imensa atenção com a minha alimentação, pois ando com vários problemas digestivos. Enquanto não descobrir o problema não tenho outra solução a não ser comer com qualidade e sempre comida feita por mim. Beijinhos
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E o problema é que muitas vezes retiram o leite de vaca (que é natural), por leites vegetais de compra e muitos deles possuem químicos e açúcares na sua composição. E outros, como a soja, por vezes são feitos com produtos transgénicos. Se os leites vegetais forem feitos em casa, ou se forem de origem biológica, está bem. Mas não acho que se deva eliminar o leite de vaca da alimentação das crianças, mas de vez em quando pode-se intercalar com os vegetais. Lá está, é uma questão de equilíbrio.
EliminarQuanto aos problemas digestivos, pode ser algum alimento que o teu organismo já não consegue digerir tão bem, podes até ter ganho alguma intolerância, e o stress e agitação do dia a dia por vezes também causam problemas ao nível da digestão. Acho que com a idade também vamos criando uma certa resistência a alguns alimentos. Eu adoro castanhas, e toda a minha vida comi a quantidade que me apetecia sem problemas. E noto que de há uns poucos anos para cá começaram a provocar um pouco de azia. É uma questão de estarmos atentos ao que o nosso organismo nos diz. Beijinhos
Tens toda a razão!
ResponderEliminarÉ incrível a quantidade de vezes que se ouve "não tenho tempo"! Ahaha
É tão mais rápido! As pessoas enganam-se a elas próprias!
Quanto aos preços acaba por sair mais caro, mas se se cortar em porcarias de bolachas carregadas de açúcares, em batatas fritas, naqueles snacks cheios de porcaria acaba por não se gastar mais!
Eu sou farmacêutica e não imaginas com o que me deparo diariamente! E choca-me ver pais a darem batatas fritas aos filhos no fim das aulas, ou bolicaus!
Enfim...
É importante sempre falar destes assuntos!
Um beijinho
Na verdade é muito mais fácil ir ali à loja da esquina e comprar uma refeição pré-feita e colocar no microondas. Mas acho que já toda a gente sabe que essas refeições de bom não têm nada. Tudo o que é processado é para manter bem longe (ou pelo menos devia). Dar porcarias no fim das aulas é mau, mas eu até vejo pais a darem esse tipo de coisas para os filhos comerem ao pequeno-almoço. É assustador. Não sou uma mãe perfeita e também não me considero melhor que ninguém, mas de manhã não deixo os meus filhos saírem de casa sem tomar o pequeno-almoço e procuro dar-lhes algo nutritivo e que não seja nocivo para a saúde. beijinhos
EliminarEu tenho vindo a ter esse cuidado e já sinto os efeitos!bj
ResponderEliminarParecendo que não, tem muita influência! beijinhos
EliminarOlá Olá!
ResponderEliminarGostei bastante de ler o teu texto e concordo em absoluto com o que escreveste.
No mundo da alimentação, acho que infelizmente a publicidade ainda tem um peso muito grande, e compra-se muito por impulso ou porque se criou o hábito de se comer determinado produto. Roça um pouco a iliteracia alimentar, a pessoa está a comer mas não faz ideia da lista de ingredientes, nem quer saber. Depois passou-se para o extremo oposto, onde tem de ser tudo mega biológico e comprado na sessão de "bio e saudável", mas continua-se a não ler os rótulos...
De nada serve dizer light ou biológico se a listagem de ingredientes for maior que uma composição de português com números pelo meio (como é o exemplo das granolas que estão a aparecer no mercado, parecem cogumelos, toda a marca tem de ter uma granola!). Modas...
Equilíbrio e bom-senso sem dúvida alguma! E alguma informação! :D
Beijinhos
Carla
https://omundodacarlaaos30.blogspot.pt/
Sim, sim, não se pense que tudo o que é supostamente saudável o é de facto. E pude tirar a dúvida nas férias do ano passado (até falei disso aqui no blog), quando fui ao supermercado à zona dos produtos ditos saudável e de dieta, não encontrei umas únicas bolachas que eu considerasse realmente saudáveis. Todas tinham imensas porcarias, químicos, adoçantes e gorduras escondidos. Fui encontrar umas relativamente saudáveis na secção normal de bolachas. Por isso muitas vezes esses produtos dito saudáveis são um engano. E eu já nem consigo ir às compras sem passar os olhos pelos rótulos primeiro. Inicialmente custa um bocadinho pois quando não se está habituado a ler e interpretar os rótulos, acabamos por perder algum tempo. Mas com a prática rapidamente identificamos o que é bom e o que não é. Beijinhos
EliminarTenho uma história parecida com os brócolos. No meu caso fui eu que me obriguei a comer depois de anos a achar que não gostava. O mais caricato é que o meu filho, agora com 14 anos, desde pequenino que adora brócolos e come sempre uma grande taça deles. Fui-me habituando colocando-os na sopa, passados e um dia apanhei coragem...Não posso dizer que é o meu vegetal favorito (ainda), mas não é que gostei deles salteados em azeite e alho?! Já repeti várias vezes :)
ResponderEliminarEu agora gosto muito! Ainda ontem foi o acompanhamento do meu peixe grelhado! Como mesmo com gosto! O palato educa-se, só depende de nós! Beijinhos
EliminarQue cores maravilhosas...não tenho por hábito fazer espetadas, mas não é por nenhuma razão em particular. Mas estas parecem-me muito bem, e são super coloridas e saudáveis...não aprecio bacon...e ainda bem! Beijinhos!
ResponderEliminarJá eu gosto muito de bacon. Presunto é que não é para mim! Beijinhos
EliminarGostei bastante do texto e acho que se deve falar deste assunto porque é uma realidade bem presente, porque há muita coisa que dizem que é boa e vamos ler e não têm nada de boa. Gostei muito dos comentários vê-se que já há muita preocupação neste assunto da alimentação, e obrigada Elisabete por nos dares receitas tão boas e saudáveis. Beijinhos
ResponderEliminarÉ um gosto partilhar aquilo que vou fazendo! beijinho grande
EliminarGostei imenso do teu post...
ResponderEliminarJá fiz muitas asneiras, chegar a estremismos, correu bem ao início mas depois comecei a esquecer das coisas, parei por completo...
Neste momento tento uma alimentação saudável e equilibrada comendo de tudo fazendo de vez enquanto um pecado nos doces, sinto-me óptima 😘
Há espaço para tudo! Só temos de comer com consciência! E verdade seja dita, a vida sem sobremesa seria muito triste! Beijinhos
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